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Em 2021, Central de UTIs será responsabilidade do Husm

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Depois de oito anos  e três rescrições de contrato, a obra da Central de UTIs do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) foi concluída e entregue ao hospital. Porém, não há data para que a inauguração do espaço aconteça. A central será entregue para a superintendência do hospital nesta quarta às 8h30min. Até a finalização da obra, o serviço era responsabilidade da Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra). 

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No começo de novembro, foi feita uma vistoria para a obra ser entregue. Entretanto, o teto de gesso do terceiro andar do prédio não havia sido concluído e foi constatado um vazamento de gás nas estativas. Por isso, a entrega foi atrasada, conforme o pró-reitor da Proinfra, José Mario Doleys Soares.

Depois da entrega, ainda é necessário instalar os equipamentos e mobiliário. Por fim, os leitos serão mudados para o novo prédio. O reitor, Paulo Afonso Burmann, explica que a entrega não significa abertura imediata de mais leitos:

- A CTI ainda precisa de equipamentos que estão sendo instalados. Na sequência, ainda tem a mudança de leitos para o novo local. 

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A nova estrutura, porém, ainda não garante que mais leitos serão ativados. Atualmente, o Husm conta com 60 leitos de UTI, sendo que 15 são exclusivos para o enfrentamento da Covid-19. 

HISTÓRICO  

  • A obra começou em agosto de 2012 e tinha previsão de término em dois anos 
  • Em julho de 2013, após discussões entre UFSM e empreiteira, o contrato foi rescindido
  • No mês seguinte, em agosto de 2013, um novo contrato foi firmado com uma segunda empresa
  • Em 2015, a construtora responsável iniciou um debate com a UFSM sobre reequilíbrio financeiro. Em 2016, o contrato foi encerrado
  • Ainda em 2016, em abril, uma terceira empreiteira assinou contrato com a UFSM. O prazo de entrega foi prorrogado, mas o contrato foi rescindido em 2018
  • Em julho de 2019 foi lançado mais um edital de licitação, porém a empresa foi considerada inabilitada. Em outubro do mesmo ano, a situação se repetiu
  • A obra foi retomada outra vez em abril de 2020 em caráter emergencial, já nos primeiros dias de pandemia na cidade

*Colaborou Leonardo Catto

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